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A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Cónego João Jacinto Gonçalves Andrade apresenta a particularidade de abranger a população de duas freguesias, Campanário e Quinta Grande, as quais pertencem a dois concelhos distintos, Ribeira Brava e Câmara de Lobos, respetivamente. Não obstante, há uma similaridade entre a realidade social, cultural e económica das populações, em geral, e dos alunos, em particular.

Está localizada no sítio da Lapa e Massapez, freguesia de Campanário, concelho da Ribeira Brava.

Esta freguesia, criada a 15 de Maio de 1515, é a segunda mais populosa do Concelho da Ribeira Brava com 4582 habitantes (censos de 2011), tendo uma área aproximada a 12km2 . A origem da denominação Campanário deriva de dois ilhéus em forma de sino ou campanário de igreja então existentes no mar, próximos da costa, em frente ao território desta freguesia, do qual resta apenas um ilhéu, tendo sido o outro derrubado pela violência do mar em Novembro de 1798.

Segundo o Elucidário Madeirense, quando os descobridores chegaram à Madeira, e ao passarem o Cabo Girão, viram ao longe, junto à costa, um pequeno ilhéu que lhes pareceu, à distância, ter a forma de um campanário (torre de sinos). Por este motivo, passaram a designar por Campanário as terras circunvizinhas. O Campanário, sob o domínio da Comarca da Ponta de Sol, pertenceu ao município do Funchal até 1835, tendo abarcado até a data de 1848 o território da freguesia de Quinta Grande. Entre 1835 e 1914 integrou o município de Câmara de Lobos e desde 1914 pertence ao concelho de Ribeira Brava aquando da criação do mesmo. A freguesia de Campanário situa-se na linha da costa sul, a oriente da sede de concelho e dista do Funchal 25Km (via Câmara de Lobos, ER 101). O santo padroeiro é S. Brás, cuja festividade se celebra a 3 de Fevereiro.

Esta freguesia ganhou notoriedade pela produção de cereais, especialmente trigo, adquirindo o nome de “Celeiro das conquistas” pela importância que representava no abastecimento alimentar às tropas em conquista no norte de África.

Desde o século XVI, não foi só terra de bom trigo e centeio, mas também de castanhas. É uma freguesia rural, com um passado marcado pela emigração, sendo nos anos de 1960-70 que a freguesia assistiu ao maior fluxo emigratório, principalmente de homens, os quais para além de procurarem melhores condições económicas, procuravam fugir à guerra colonial. 

 

BREVE HISTÓRIA

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